Nem mesmo alguns dos defensores mais dedicados das causas ambientais poderiam imaginar que desmatamento e depilação têm mais em comum do que apenas o desnudamento de uma superfície.
Felipe Munhoz, diretor de marketing da Laser Fast, explica como o método usado para remover os pelos do corpo pode afetar diretamente a natureza e como o laser diminui esse impacto ambiental.
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Além de causar dor e não ser definitiva, a cera é o componente de depilação que mais traz danos ao planeta. “Ela é composta por parafina e resina que, além de serem produtos petroquímicos, são tóxicos e alergênicos. Como são descartados no lixo comum ou até mesmo no ralo, o impacto ambiental é enorme, fora a agressão à pele de quem usa estes métodos”, diz Felipe.
“O equipamento com ponteira a laser é fixo e reutilizável. O gel para preparação da pele, na área depilada, também não gera resíduos importantes. Todo o papel utilizado na sessão (para forração da maca, por exemplo) pode ser encaminhado para reciclagem.”
No caso das lâminas, apesar de serem recicláveis, o Brasil ainda não conta com tecnologia para reutilizar de forma consciente esse produto. “Quando falamos sobre os barbeadores, as lâminas deles ficam 400 anos prejudicando o ecossistema local até se deteriorarem.”
Felipe acrescenta que escolher outro método de remoção de pelos é pensar não só na beleza a longo prazo, mas também nas gerações futuras e no planeta. “Não faz sentido passar na pele e descartar toda semana petroquímicos, metais e produtos tóxicos à natureza. O laser proporciona toda essa sustentabilidade, não gerando resíduo, não afetando futuras gerações, além de ser mais econômico e definitivo”, completa.
Num primeiro momento as sessões de laser são mais caras que a concorrência. Mas, segundo Munhoz, por ser algo definitivo, chega a ser mais barato do que comprar barbeadores ou pagar depilação com cera todos os meses.
“Uma vida se depilando com ceras ou lâminas pode significar gastos que vão desde o dobro até o triplo do valor investido no mesmo procedimento feito com laser”, conta.
“Com 10 sessões você está livre dos pelos. Fora o tempo que você passaria toda semana se depilando e agora o terá disponível para aproveitar mais a vida”, finaliza. Além deste método, você também pode apostar no sugaring, que é semelhante à cera mas reutilizável e sem parafina.
Técnica caseira
Outra técnica de depilação sob medida para quem se preocupa com o ambiente é o sugaring. Trata-se de um procedimento caseiro à base de açúcar e limão, o que exige cuidados ao se expor ao sol logo após a aplicação.
Essa “cera” natural gruda só nos pelos, agredindo menos a pele, além de poder ser reutilizada: é só guardar num potinho ao finalizar e derreter em banho maria na próxima vez que for usar. O sugaring pode ser puxado da pele com papel ou, dependendo da consistência, com a mão.